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20 janeiro 2011

De volta ao Triângulo das Bermudas

De repente me dou conta que já se passaram dez anos da última vez em que havia circulado pelo Triângulo das Bermudas. Caramba !, como o tempo passa rápido.

Pois bem, ontem à noite estive por lá e já não é mais o mesmo daquela época. Melhor, muito melhor, felizmente, é o Triângulo de agora.

O velho Bilac continua no mesmo local, esparramado naquela esquida que deu o nome ao local. Antes, uma simples e alegre esquina; hoje, vários quarteirões.

Aquele super-mercado horrendo continua escondendo o Triângulo da praia do Canto. Para os menos avisados, estamos falando de Vitória, capital do Espírito Santo.

Saímos da casa ontem, espantados pela chuva que castiga nossa serra. Ao final da tarde, após os 500km esperados, lá estávamos de volta à cidade. Um parênteses : uma outra mudança visível e para melhor. Como está agradável a beira-mar capixaba. Aliás, a cidade e seu povo tem muitas semelhanças com o Rio de Janeiro.

Mas voltemos ao Triângulo. O Bilac, o Pirão e o Partido Alto marcaram e continuam presentes, sem muitas mudanças. No Bilac, não mais ví aquelas peças dos seus 400g de suculentas picanhas sendo servidas com o sempre presente pão francês. Também as moquequinhas não estavam à vista.

Em compensação, o Partido Alto continua primando pelas suas muquecas, o chope gelado e a animação de sempre.

É, o Triângulo das Bermudas cresceu. Poderia ser agora um pentágono ou até um octágono. Aquelas ruas escuras além do Bilac hoje estão tomadas por cervejarias, bares, cafés e restaurantes, todos ocupados por uma multidão alegre. Como a cidade, as mulheres se rivalizam com as cariocas.

Mas,  uma viagem de seus 500km, sob sol escaldante (apesar do ar-condicionado do carro) cobra o seu preço. Diferente de antes, já não foi possível esperar o Bilac arriar suas suas portas barulhentas. Fechada a conta, rumo de volta ao hotel. Afinal, no dia seguinte seriam mais 500km até Caravelas.

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