Deu na primeira página do caderno econômico do New York Times que as ruas de São Paulo não são douradas.
Entre 40.000 e 60.000 imigrantes ilegais sul-americanos, em sua maioria bolivianos, peruanos e paraguaios, vivem de trabalho escravo em pequenas fábricas clandestinas na periferia da capital.
Quem não se lembra deste filme, assistido tantas vezes antes ? Hispânicos em Nova York, turcos na Alemanha, africanos na esplendorosa Paris, tal como as séries cinematográficas que vão perdendo o encanto pela repetição do enredo e da falta da imaginação original.
Terminada (?) a sessão, o que ficou deste passado senão aumento de discriminação racial, passeatas de direita, bombas em guetos, polícia nas ruas e nos aeroportos e mais trabalho escravo ou sujo ofertado aos bandos de incessantes e teimosos imigrantes ? Quem sabe até o terrorismo atual não tenha alguma raiz capilar naqueles momentos; afinal, tudo não deve estar na base da injustiça humana ?
E quando os 4 milhões de desempregados tupiniquins se derem conta de que 40, 50 mil ilegais estão ocupando postos que poderiam estar sendo disputados por eles, abandonados pelo "mercado" que se sofistica mas que não pode prescindir desses escravos modernos ? Talvez nada aconteça pois o tempo voa em mega bytes, pixels ou segundos e em breve não estarão mais aceitando qualquer tipo de serviço, coisa do passado.
Mais uma questão a tratar e que ficará sem resposta.
Uma coisa porém é certa : a manchete do NYT indica que mais um país aprendeu a lição e agora se encontra à caminho da "grandeza" dos primos ricos do norte.
E haja filmes !
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