1.630 era o número de brasileiros nascidos só neste ano, em Nova York. Bem superior ao de muitos municípios brasileiros.
Nasceram sob o tocar incessante e angustiante das ambulâncias, carros de bombeiros ou da polícia, como se cada um deles anunciasse a queda de mais um símbolo monumental.
Muitos nasceram também sob o receio da futura discriminação, algoz dos imigrantes que antes criaram este grande país e para quem hoje só resta o trabalho "sujo", primitivo, aquele quase forçado.
Para estes, quem sabe, o cartão verde não chegará um dia ? Nasceram, portanto, com esperança, cartão de visitas tupiniquim
Mas as sirenes e a vida continuam.
São só mais algumas unidades na grandiosidade dos números que só por aqui se conhece.
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